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Uso de máscara é respeito ao outro, garante especialista em saúde pública

Flávia Gabriela

Devido a vacinação a passos lentos, ele garante que manter o uso de máscara é fundamental para evitar disseminação do vírus.

Em meio a segunda onda de casos de Covid-19, causado pelas novas cepas do vírus, o uso contínuo das máscaras se torna cada vez mais necessário para frear a crescente dos casos. O especialista em saúde do GSA (Grupo Santo Antônio) garante que a utilização do meio de proteção continua sendo necessária para o bem coletivo.


A Covid é disseminada através de gotículas expelidas pela fala e espirros, assim a máscara se torna uma barreira minimizando as chances de que o vírus seja disseminado no ambiente. “Só conseguimos pensar no uso da máscara de forma coletiva. E nunca só de forma individual. Então, não é, só eu, único, usando, dentro de um ambiente com cem pessoas, que eu vou estar me protegendo. Se eu tenho um ambiente que tem cem pessoas, as cem pessoas precisam estar fazendo o uso da máscara”, explicou o enfermeiro que trabalha na linha de frente da Covid-19, Pedro Ibarra.

Devido ao avanço e mutações da doença, Ibarra explica que é necessário analisar qual cenário é adequado para cada tipo de máscara. Em questão hospital, especificamente as Unidades de Terapia Intensiva, é necessário utilizar a N95. No contexto social, para ir trabalho ou supermercado, é indicada a utilização de máscaras de pano com três camadas de proteção. Mas, atualmente, já é possível encontrar máscaras cirúrgicas descartáveis, em farmácias, que possuem maior eficácia em proteção se comparadas com as de tecido.

Acerca do uso de máscara, o especialista é enfático e assegura que precisa ser trocada quando a gente fala de máscara cirúrgica ou de pano, a cada três horas”. Desta forma, garante a efetividade do equipamento. Ele alerta ainda para que a troca seja feita também durante atividades físicas em que há suor.

Apesar da vacinação estar ocorrendo no país, Ibarra garante que a máscara continua sendo necessária mesmo para os idosos e profissionais de saúde que já foram imunizados. Segundo ele, a proteção garante a diminuição de circulação do vírus. “A vacina é sim um dos meios pra chegar até o dia de abandonar a máscara. Mas, a imunização ainda não é definitivamente o mecanismo que vai fazer com que a gente deixe utiliza-la”, finalizou.

Dados – O Brasil ultrapassou, no último dia 14, a marca de 300 mil mortos por Covid-19. O risco atual é que o sistema de saúde colapse, uma vez que diversos estados chegaram à capacidade de 90% de ocupação de leitos. Um levantamento do COSEMS (Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo), apontou que mais de cem municípios correm o risco ficarem desabastecidos de oxigênio. Entre eles, estão três cidades da região, Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá. Os especialistas voltaram a reforçar a necessidade do distanciamento social como meio de frear a proliferação do vírus.

 

Sobre o especialista: Pedro Henrique Cunha Ibarra Ferreira é graduado em Enfermagem pelo UNIFATEA (Centro Universitário Teresa D’Ávila), além de especialista em Saúde Pública e cursa Aperfeiçoamento em Gestão da Clínica pela USP (Universidade de São Paulo). Atualmente é docente em Biossegurança, no curso de Odontologia na Faculdade Serra Dourada de Altamira, no Pará. Também já deu aulas de Epidemiologia e Saúde Coletiva nos cursos de Biomedicina, Farmácia, Nutrição e Fisioterapia, na Faculdade Serra Dourada de Lorena, em São Paulo. Ele atua, também, no SUS (Sistema Único de Saúde) como responsável técnico de Unidade de Saúde de Atenção Primária. Integrou o Corpo da Unidade de Avaliação e Controle da secretaria municipal de Saúde e Regulação Municipal de Saúde de Guaratinguetá, São Paulo.

Sobre a Serra Dourada: Serra Dourada Lorena – Inaugurada em 2018, em parceria com o Centro Universitário Italo Brasileiro, a Faculdade Serra Dourada está localizada dentro do pátio do Eco Valle Shopping. A instituição busca oferecer uma proposta inovadora, com projeto acadêmico diferenciado e professores com vasta experiência no mercado de trabalho.

O principal objetivo da Unidade de Ensino é levar para seu aluno o que há de mais moderno e prático no mercado de trabalho, integrando teoria e prática, de forma bastante atrativa com o uso de tecnologias inovadoras para o aprendizado e muita interação entre os estudantes e seus professores.

Com excelente infraestrutura, a Serra Dourada de Lorena oferece 17 modalidades de cursos presenciais com preços que visam facilitar o acesso do estudante à universidade. Conta com propostas de bolsas diferenciadas e busca estar presente na formação do aluno.

Durante o período de pandemia, para auxiliar os alunos a continuarem seus estudos, a Unidade de Ensino adaptou seu sistema de ensino às aulas on-line, com participação ao vivo e interação aluno-professor. Além disso, ofereceu aos alunos que não têm computador, o empréstimo de notebooks para uso em casa, durante o período de isolamento social.

 

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