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Profissional de saúde afirma que vacinas possuem processo complexo e singular

Flávia Gabriela

Especialista ressalta que o uso da tecnologia de ponta acelerou a produção de imunizantes em todo o mundo

Com a chegada das vacinas contra a Covid-19, levantou-se, mais uma vez, a polêmica sobre o uso dos imunizantes. Pontos como: taxa de imunização, período de produção e obrigatoriedade voltaram a ser discutidos. 

O Especialista em Saúde Pública e professor da Serra Dourada de Lorena (SP), Pedro Ibarra, explica que as vacinas induzem o sistema imunológico na produção de anticorpos para que possam neutralizar efeitos graves de diferentes doenças. 

Entretanto, os processos de elaboração de imunizantes são complexos e singulares. Ele destaca que uma vacina “não fica pronta em um dia”, mas com o auxílio dos avanços tecnológicos o período pode ser reduzido visando o bem estar social.

Ibarra lembra ainda que a primeira vacina do mundo foi contra a varíola. Criada em meados de 1790, ou seja, “a humanidade conviveu mais de mil anos com a doença até que a ciência conhecesse o patógeno para a imunização”, afirma.

Além dos estudos feitos por cientistas para a realização de um imunizante são necessários também testes criteriosos tanto em laboratórios quanto em ensaios clínicos. 

Reações mais comuns em relação à vacinação: O professor explica que é possível haver reações, mas são aquelas que podem ser efeitos de outras vacinas: dor no local da injeção, pequena vermelhidão e inchaço. Esses estão ligados de maneira mais efetiva à aplicação do que a substância do produto em si. 

Para Ibarra, a humanidade deve ainda olhar de maneira mais preocupante para o movimento antivacina. Ele enfatiza que as notícias falsas disseminadas sobre o tema prejudicam todo o funcionamento social. Uma vez que o papel das vacinas é proteger um grupo de pessoas que se torna mais suscetível às complicações de determinada enfermidade.

 

Sobre o especialista - Graduado em Enfermagem, professor nas matérias de Biossegurança, Epidemiologia e Saúde Coletiva, nos cursos da saúde nas faculdades do Grupo GSA. Lorena (SP), Altamira (PR), Itabirito (MG).

É Funcionário Público a serviço do Sistema Único de Saúde, atuando como Responsável Técnico de Unidade de Saúde de Atenção Primária.

Especialista em Saúde Pública em Aperfeiçoamento em Gestão da Clínica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP. Também foi pesquisador-bolsista da FAPESP, vinculado à UNIVAP/SJC. Já Foi Corpo da Unidade de Avaliação e Controle da Secretaria Municipal de Saúde e da Regulação Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Guaratinguetá (SP).

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