A educação híbrida é um método de aprendizagem muito promissor, que pode proporcionar diferentes experiências de ensino sobre o mesmo conteúdo. No modelo de ensino híbrido, a ideia é que educadores e alunos possam ensinar e aprender em momentos e lugares diferentes.
Especialmente no ensino superior, esta realidade está associada à metodologia EaD (Ensino a Distância), na qual o ensino presencial é combinado com o ensino a distância. No entanto, a ideia central é que esses dois modelos se complementem e proporcionem formas distintas de ensino e aprendizagem de determinados conteúdos.
Quer entender mais sobre as vantagens e desafios dessa metodologia? Continue acompanhando este post e veja a seguir!
Modelos de ensino híbrido existentes
Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, apenas adicionar tecnologia às aulas não é suficiente. É necessário reconsiderar todo o planejamento e lembrar que professores e alunos devem desempenhar papéis diferentes no processo de ensino.
Para tal, devem ser considerados a estrutura necessária, a formação de professores, os métodos de avaliação, etc. Além disso, é importante definir o tipo de tecnologia que será introduzido e escolher a plataforma digital que melhor se adapta às recomendações de aprendizagem da instituição.
Modelo disruptivo
Neste modelo de ensino híbrido, a maioria dos cursos é ministrada usando a plataforma EaD, que fornece o conteúdo do curso em formato de vídeo para que os alunos possam ter acesso a todos os materiais.
Mas, isso não significa que o ensino é presencial. Professores e alunos podem se reunir para discutir temas específicos, realizar atividades especiais e até avaliações, porém, esse tipo de encontro é pontual, ou seja, não é frequente.
Modelo sustentado
É o tipo mais comum e conhecido, principalmente por ser amplamente utilizado em instituições de ensino superior. A modalidade continuada de educação mista mantém as características da educação tradicional, onde a maioria dos cursos é ministrada presencialmente, mas com equipamentos auxiliares. Entre os modelos adotados, 3 tipos são os mais proeminentes, os quais você confere abaixo.
Sala de aula invertida
Esse modelo faz parte da proposta de ensino híbrido. Ele inclui uma mudança da relação entre a pesquisa e a sala de aula para que os alunos possam usar a tecnologia, como o ensino online, para pesquisar o conteúdo em casa e usar o espaço da sala de aula para responder a perguntas e discutir tópicos.
Laboratório rotacional
No modelo de laboratório de ensino híbrido rotativo, os alunos usam o espaço da sala de aula e do laboratório. Desta forma, os alunos são divididos em duas turmas, onde uma fica no laboratório e a outra no ambiente determinado pelo professor, na maioria das vezes a sala de aula.
Portanto, após o tempo proposto, esses grupos vão mudar de ambiente. Resumindo, o objetivo é usar métodos diferentes para entender o conteúdo do curso. Se sua sala for grande, você pode criar dois outros centros para a rotação. Ajuste de acordo com suas possibilidades e necessidades.
Rotação individual
Aqui, o aluno receberá uma lista de sugestões de conteúdo que podem ser pesquisadas em uma plataforma digital. Esta é uma lista de verificação geralmente elaborada pelos professores, desenvolvida para considerar as dificuldades de cada aluno. Todo aprofundamento e prática são realizados em sala de aula.
Principais desafios da educação híbrida
Para personalizar o ensino de forma eficaz, é necessário atentar para alguns requisitos. Na verdade, nem todos os professores têm acesso à tecnologia, por isso pode ser difícil para eles usar as ferramentas digitais que serão implementadas. Portanto, é necessário pensar em estratégias para levar informações aos professores, como treinamentos e palestras.
Além de facilitar a formação de profissionais que estão pensando em implementar um plano curricular de ensino híbrido, também é importante mudar alguns fatores da instituição, por exemplo: infraestrutura educacional, métodos de avaliação, formas de fornecer feedback aos alunos e a prática em sala de aula.
Papel do educador nessa metodologia de ensino
Em comparação com o modelo tradicional de aprendizagem, para além do ambiente da sala de aula, os papéis dos professores e dos alunos também mudaram. O ambiente da sala de aula, tal como os métodos de ensino ativo, é propício ao momento de interação, colaboração e participação em meios tecnológicos.
Nesse caso, a educação híbrida busca desenvolver a autonomia do aluno para que ele possa usar a tecnologia digital como aliada, trabalhar em grupo e compartilhar conhecimentos.
Portanto, o professor que antes desempenhava um papel central na sala de aula passa a ser o mediador do conhecimento. Quando os alunos apenas recebem e absorvem informações, passam a contribuir com suas ideias em sala de aula, tornando o processo cada vez mais enriquecedor e o aprendizado mais eficaz.
Maiores vantagens do ensino híbrido para as instituições
Independentemente do modelo de ensino misto escolhido, em qualquer caso, a mídia online pode trazer maior autonomia e flexibilidade aos alunos, permitindo que estudem sozinhos e explorem suas habilidades fora da sala de aula. Experiências pessoais podem ser trocadas em momentos presenciais, o que é muito benéfico para o futuro dos alunos.
Ou seja, cada processo (seja online ou presencial) é complementar, o que melhora ainda mais a capacidade de absorção do conhecimento. Nesse sentido, os maiores benefícios do ensino híbrido para instituição e os alunos são:
- autonomia;
- melhor aproveitamento das aulas;
- aproximação do ambiente escolar com a realidade;
- otimização do tempo do educador;
- mais engajamento da turma;
- redução de custos para a instituição.
Essas foram as maiores vantagens e desafios da educação híbrida. Vale destacar que, essa metodologia se encaixa tanto no ambiente escolar básico como em cursos de graduação. Portanto, se você ainda não teve contato com essa forma de aprendizagem, talvez valha a pena dar preferência a uma formação superior focada no ensino híbrido.
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